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domingo, 12 de agosto de 2012
Construídos para protegerem a entrada da Barra e
proporcionarem condições de navegação segura às embarcações de maior calado que
demandam ao Porto do Rio Grande, os Molhes apresentavam-se danificados pela aça
da natureza.
Embora
fossem feitos pequenos reparos ao longo do tempo, os Molhes precisavam de uma
obra completa de recuperação, principalmente, o do Leste, o mais prejudicado
pela ação do mar. Somente em 1994, a obra começou a ser agilizada. Em 1995,
houve a montagem da estrutura. Executada entre 2001 e 2010.
Obra de recuperação:
Após término:
Durante todos esses anos, o papel
dos Molhes continuou sendo o de garantir a segurança marítima. Contudo, com o
passar do tempo, eles foram se tornando um dos “cartões postais” do município,
implementando de certa forma, a atividade econômica e absorvendo mão-de-obra,
tendo em vista que possui uma atividade bastante peculiar, os passeios
vagonetas.
A Barra do Rio Grande foi transposta, no final da tarde de 1° de Março de 1915, ás
17h e 30min, pelo Navio-Escola da Armada
Nacional Benjamin Constant, calando 6,35 metros, sem nenhum problema, atracou no Porto Novo, iniciando assim, uma nova fase de
navegação com mais segurança e, consequentemente, aumentando o número e a
tonelagem de navios.
A construção dos Molhes da Barra foi um desafio e uma
resposta aos clamores de uma época, em que a sucessão de naufrágios colocava em
dúvida a utilidade do porto de Rio Grande.
Décadas após a sua construção, a cidade do Rio Grande viu o Porto tornar-se um dos grandes líderes brasileiros, principalmente no embarque e desembarque de contêineres, além de servir como um importante Porto para o Mercosul, gerando um grande desenvolvimento econômico para toda a região.
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